Família do-ré-mi-fá

Archive for novembro 2010

Ganhei de aniversário um dos presentes mais providenciais e essenciais a este meu período: uma super massagem para gestantes, de uma hora e meia, num dos SPAs mais chiques do Rio de Janeiro – o SPA MAIS VIDA, no Fashion Mall, um empreendimento da Natura.

Sem querer, escolhi o dia de maior tensão no Rio de Janeiro: durante a guerra da polícia com os traficantes cariocas no morro do Alemão e Vila Cruzeiro, depois de vários ataques de terror e vandalismo que acometeram a cidade nos últimos dias.

Então, a cena era esta: o Rio de Janeiro em pé de guerra, os cariocas todos com medo de botar a cara na rua e eu me despencando pra São Conrado pra relaxar num SPA….

Me serviram água de frutas, preenchi um cadastro com detalhes sobre minha saúde e meu estilo de vida, descansei ao som de uma música new age respirando um cheiro mentolado no ar, até começar a massagem.

A sessão começou com um escalda-pés, em água morna com essência de lavanda e pétalas de rosa. Enquanto isso, massagem nos ombros e pescoço.

Depois deitei numa cama aquecida, abraçando uma almofada ergonômica, com cobertas por cima do corpo, enquanto recebia massagens nas pernas, pés e braços, revezando os dois lados, sempre com os cremes da linha Mamãe e Bebê, da Natura. Barriga pra cima, agora era vez da massagem na cabeça. Uma música clássica e um aromatizante gostoso no ar completavam a proposta zen do ambiente.

Saí flutuando.

(Triste era sair desse nirvana e encarar a tensão de passar pela Rocinha, num dia como aqueles no Rio de Janeiro).
Valeu, Ju! Agredeço a você e ao Mall por esta oportunidade – como eu tava precisando!…
Já falei que adoro o emprego do seu marido? rsrs

Mais sobre o Spa Mais Vida:

Revista Pais e Filhos

Approach

Mamãe e Bebê

Quando estava grávida do Eric, fiquei na dúvida em qual personagem me inspirar para fazer as lembrancinhas de maternidade dele. Minhas escolhas deslizavam, entre Calvin e o Pequeno Príncipe. Mas, HP, que sempre foi fã das tirinhas Calvin & Hobbes, não titubeou em limar o Pequeno Príncipe e fazer campanha ferrenha em prol do Calvin. Ok, venceu, venceu. E os kits realmente ficaram o máximo! Quadrinho de porta e lembrancinha de maternidade decorados com Calvin e Haroldo dançando “ao som” de muitas notas musicais.

Na festa de 1 ano do Eric, insisti no tema: que tal o Calvin? Catamos exaustivamente quem tivesse ou fizesse o personagem, mas não conseguimos ninguém. Aí tentei lançar a proposta de novo: E que tal o Pequeno Príncipe? (afinal, todos diziam que Eriquinho parecia demais o Pequeno Príncipe…). Mas tb não fui feliz. Ninguém tinha o tema de festa do Pequeno Príncipe e estava muito em cima pra eu confeccionar tudo por conta própria.
Acabamos nos rendendo ao Mickey e sua turma.

Até que, meses depois, me vi grávida de novo. Outro menino! Oba, precisávamos pensar no próximo personagem pro kit de nascimento do caçula. Novamente meti o Pequeno Príncipe no páreo, desta vez disputando com Schroeder, o pianista da turma dos Peanuts. Concorrência desleal, é verdade. Afinal, o pai, sendo pianista, certamente curtiu muito mais a idéia do Schroeder.

É, Pequeno Príncipe…foi mal. Eu bem que tentei. Gosto de você. Mas o pai dos meus filhos preferiu assim, como dizer, personagens mais descolados. Nada contra seu perfil meigo e fofo. Mas o esperto Calvin e o talentoso Schroeder falaram mais alto aos anseios do papai.

O curioso é que, sem saber desta história, ganhei de aniversário de uma grande amiga, um presente muito especial que, desde então, não me sai do pescoço – e do coração.

Sei que, meu coração de mãe, sempre enxergará em cada um dos meus filhos uma essência de “Pequeno Príncipe” . Afinal, o “essencial é invisível aos olhos” e “só se vê bem com o coração”

Ando cansada… Tem sido difícil acordar cedo, passar 8 horas trabalhando, resolver mil coisas em 1 hora de almoço, chegar em casa e cuidar da vida doméstica e das crianças, ter tempo pro marido, ter tempo pra mim, preparar o dia seguinte, dormir pouco e começar tudo de novo…

Isso quando ainda não resolvemos coisas depois do trabalho, saímos, ou ensaiamos com a banda até quase meia-noite.

Este fim de semana tivemos vários compromissos de de manhã até de noite. E no domingo ainda inventei de fazer faxina e arrumação na casa. Chamei uma babá pra ficar com o Eric, já que o HP teria compromissos fora, arregacei as mangas e fiz uma reformulação nos armários da cozinha e da sala. Guaxinim que sou, como diz maridón, ainda lavei tudo o que podia e que não podia. Terminei o dia realizada com o feito, porém um caco.

Minha mãe alertou sobre o quanto isso podia ser ruim pro bebê, afinal estou com 7 meses de gravidez e não páro um segundo. Insistiu que eu devia descansar mais, pro bem do bebê. Mas, é aquela coisa: pra conselho de mãe, a gente dá um desconto, já que elas são sempre muito preocupadas com tudo. A ficha só caiu quando ouvi o mesmo discurso da boca da minha enteada de (apenas) 9 anos: “tia, Dany, vc nunca pára, tá sempre trabalhando fora ou trabalhando em casa. Coitado do bebê…” Dito exatamente assim, despretensiosamente, durante o jantar. Tive de concordar.

Achei melhor levar a sério os avisos e, desde de domingo, instituí um ritual de relaxamento noturno. Tomo um banho morno e demorado, coloco umas essências no quarto, ligo um abajour fraco, ponho Enya no som, deito e passo meus cremes no corpo (Natura para gestantes – um pra barriga e seios, outro para pernas e pés) e depois leio alguma revista ou livro. É minha horinha só minha. E do bebê.

Mas, como nem tudo é perfeito, apesar do corpo conseguir parar um pouco, a cabeça continua a mil. E, no meio do relax, me pego fazendo listinhas do que preciso resolver pro dia seguinte, pra próxima semana, pro próximo mês…

As aulas do Eric na escola vão até 21 de dezembro. Depois disso, só recomeçam em fevereiro. Junte isso com as férias da babá – que serão do dia 10 de dezembro até o dia 10 de janeiro! E agora me diga: o que fazer com uma criança (de quase 2 anos), ociosa em casa, por todo este tempo? E pior: com quem deixá-la, já que continuaremos trabalhando normalmente e a empregada/babá estará longe, muuuuuito longe…?
Obviamente um dos dois terá de tirar umas férias forçadas. Uni-duni-tê-salamê-minguê e o escolhido foi VO-CÊ: HP! HP!

Então, é isso: HP será o dono de casa e o cuidador de criança neste período. Eu e barrigón continuaremos a trabalhar fora.

Para facilitar a vida do papai, e proporcionar um pouco de diversão ao pequeno, estou fazendo uma seleção de colônias de férias e atividades infantis para o período de janeiro.
Quem souber de mais alguma boa dica, por favor, deixe aqui:

Um pai exausto, uma mãe preocupada e uma criança “duracell”, agradecem.

Por enquanto, temos:

PANOS PRA MANGA

MEU PEQUENO JARDIM

GECREAR

Esta fase da gravidez é puro perrengue e emoção. A azia chega com força total, o estômago parece afrontado o dia inteiro, os tornozelos incham, as câimbras…ai, as câimbras…me assaltam toda noite com dores inimagináveis, que não me deixam dormir.
Em compensação, bacurizinho ainda encontra espaço no seu kitnet subaquático para chutar, golpear e dar cambalhotas inimagináveis. E cada movimento dele é uma delícia de sentir. Pura emoção.

É…”Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”

E lá estava eu…

Gestante que se preze é “rata” de evento pra gestante. Entenda o “se preze” como aquela gestante de primeira viagem. Nas seguintes, a gente fica bem mais displicente ou “preguiçosa”. Na gravidez do Eric eu frequentei TODAS as feiras de bebê e gestante, li tudo que caía nas minhas mãos sobre o assunto, me inteirei sobre a vida materna de A a Z. Nesta gravidez, olha só que iniciativa, eu frequentei o Gestante Ativa – e isso no 7º mês de gravidez…
Valeu. Fiz uma massagem relaxante, tive orientações nutricionais, orientações de odontopediatria, tomei um café da manhã com as barrigudas e ganhei um milhão de brindes (bem legais)
A caminhada? Bom, a caminhada eu não fiz não. Deu uma preguiça…

Saiba mais sobre o evento aqui

Alergista

Posted on: 22/11/2010

Depois de uma maratona de crises alérgicas, além da penumonia e da sinusite, com várias incursões ao CopaD’Or, finalmente Eric conseguiu passar uma semana livre de medicamentos para fazer o tal (tão recomendado) teste alérgico.

Conseguimos um encaixe, em plena sexta-feira, no horário de almoço, com a Dra Meire, da CallClínica. E lá fui eu e barrigón, buscar Eric na escola, seguir pra Clínica; da Clínica deixá-lo em casa e seguir de volta ao trabalho. Ufa! E isso em 3 horas, com uma criança agitadíssima e irritadíssima, em pleno calor carioca de meio dia. Uma delícia.

A tão sonhada solução definitiva para os problemas de saúde do Eric não chegou exatamente com a resposta do teste alérgico. A primeira decepção foi com os elementos testados: apenas ácaros, poeiras, leite de vaca e alguns outros componentes domésticos. Nada de grupos alimentares ou medicamentos. Segundo a alergista, não havia necessidade.

Em relação à última empolação do pequeno, ela afirmou categórica (mesmo sem tê-la testado), que foi da penicilina (amoxicilina) que ele tomou por 7 dias, por conta da sinusite. Nada contra os alimentos ingeridos naquele dia (que também não foram testados). A culpa era toda e irrestrita da tal penicilina.
Ok. Fico eu sem saber se a terra da pracinha pode ir pra boca de vez em quando e a bolachinha temperada + o ovinho de amendoim podem ser roubados, vez ou outra, de nossos belisquetes com os amigos…

O resultado do teste alérgico? ÁCAROS. Só. Ah, e uma leve alergia ao leite de vaca, mas que ela nem considerou (ainda bem).
Agora me diz: qual ser humano não tem alergia a ácaros? É possível proteger alguém dos ácaros? Por mais que ele use protetores de colchão e travesseiro anti-ácaros e eu limpe a casa diariamente, amanhã ou depois ele vai se deparar com os bichinhos em outro ambiente qualquer, como hotéis, casa de amigos etc. Vale a pena fazer um tratamento para isso ou esperar que o organismo se acostume à exposição e aprenda a se defender sozinho? A gente sabe que muitas dessas alergias somem com o tempo, simplesmente porque o organismo da criança já adquiriu maturidade pra se adaptar ao ambiente.

A profixalia do tratamento do Eric (contra á-c-a-r-o-s) foi cara e invasiva:
Zyrtec 2,5 ml => 2x ao dia por 14 dias e depois 1x ao dia por mais 2 meses.
Nasonex (com a cortizona que eu abomino!) => 1 jato em cada narina 2x ao dia por 14 dias e depois 1 x ao dia por mais 2 meses.
Rinossoro infantil => várias vezes ao dia (perfeitamente substitituível por soro fisiológico, né?)
E mais a vacina pros ácaros = R$ 180,00 cada.

Para as brotoejas, que amam o pescoço e ombros do meu filho no verão: Sabonete Oilatum ou Fisiogel e Fisiogel AI loção cremosa.

Os produtos da Fisiogel são caríssimos, mas a dica é você se cadastrar no Programa Stiefel de Bem com a Pele (0800 703 7777) para conseguir o desconto dado aos profissionais da área médica. Assim, os dois produtos juntos saem pela bagatela de R$ 82,76.

Por enquanto, pretendo começar a testar o fisiogel pras brotoejas, comprar capa anti-ácaros pra colchão e travesseiro, continuar aplicando soro fisiológico no narizinho dele e cogito, mais pra frente, um tratamento homeopático (mais barato e menos agressivo).

De resto, esperar por uma resposta defensiva natural do organismo dele à este nosso “mundo mau”.

Eric fez 1 ano e 9 meses. E, finalmente, desde o mês passado, vem demonstrando um real interesse com as palavras. Até agora suas palavrinhas vinham soltas, eram básicas e muito poucas (opinião minha). Mas, de repente, meu pequeno passou a se interessar de fato em se comunicar, repete tudo o que ouve e já contextualiza suas novas palavras ao cotidiano. E todo dia nos surpreende com alguma novidade vocabular.

Para não perder nenhum momento desta fase tão “comunicativa”, passarei a registrar aqui sua linha de evolução.

COMUNICAÇÃO ERIC:

Mamãe agora é chamada de “MAMANHÊÊÊ”, dito assim com ênfase e beeem demorado, como quem degusta cada síliba.

Papai tb é chamado de “PAPAIÊÊÊ”. Respondemos sempre “OIÊÊÊ” com o nosso melhor sorriso. Papai às vezes diz “Papai? Sou eu!”

Alice ganhou vários apelidos: É a “LILI”, A “XI” (alixe) e a “MÔ (irmã)

“VÓFÓ” (vovó) E “VÔFÔ” (vovô) agora são contextualizados em aspectos cotidianos. Por exemplo, sempre que vê um carro prateado, parecido com o modelo do carro do vovô, ele aponta e diz “VÔFÔ”. Outro dia viu na revista um carrinho azul de passeio igual ao que vovô leva ele pra passear (é meu pai quem monta o carrinho e prende ele), Então, automaticamente, apontou pra foto do carrinho e disse “VOFÔ, VOFÔ!” Eric pega seu celular de brinquedo, coloca no ouvido e diz “ALÔ?” Quando pergunto “Quem é?”, ele logo diz “VÓFÓ”

“BONOTCHE” (boa noite): diz sempre quando vai dormir.

“TÁU” (tchau): e ainda sacodinha a mãozinha

“ACHEI” (achei): diz com ar maroto, sorriso no rosto e sonoridade perfeita, sempre que encontra algo.

“ÁBI” (abre!): pedindo pra gente abrir algo pra ele

“ABOU” (acabou): contando que algo acabou…

“LUZ” (luz): aponta pro teto e pro interruptor, pedindo pra gente acender a luz

“CHÓN” (chão): avisando que caiu algo no chão, quando quer que a gente pegue.

Já nomeia “ÔIO” (olho), “NAIZ” (nariz), “BOCA” (boca), “BIGA” (barriga), “BIGO” (umbigo), “LÊLA” (orelha), “LÊLO” (cabelo), “PÉ” (pé), mostrando onde cada parte do corpo está.

Mostra o “PÉ” e diz “PATATO” (pedindo pra calçar ou tirar o sapato)

Na linha dos “BIÇOS” (bichos): “VAVALO” (cavalo), “AU AU” (cachorro), “MIAU” (gato), “LÊLHO” (coelho), “QUITO” (mosquito*), “BOI” (boi), “POPOTA” (hipopótamo), “LÃO” (leão), “CACO” (macaco),
* viu muito o pai e a tia célia matando mosquitos com a mão. Aí, sempre que via um, ficava batendo palmas no ar. Perguntávamos o que era e ele respondia sério e compenetrado: “BIÇO”. Felizmente, depois da tela mosquiteira, Eric não tem mais se deparado com os “biços”.

Pede pra gente cantar “Boi da cara preta” (“BOI, BOI, BOI”) e fica completando as sílabas “TÁ” da música. E acompanhando a melodia com palavras inventadas. Aliás, diz a professora, que ele já canta as musiquinhas que aprende na escola.
De fato, quando assiste um dvd musical ele segue direitinho a melodia da música, tentando cantar junto. Uma graça!

Na linha alimentar: “PATATA” (batata) “JÃO” (feijão), “RÔZ” (arroz), “LÁTE” (farinha láctea), “NÔNE” (danone),

Na linha das cores: “ZUL” (azul), LÉLO (amarelo), LÊLO (vermelho), VÊDE (verde)

A professora tb conta que Eric tem chamado os coleguinhas pelo nome. Aprendeu de tanto repetir os nomes que a professora chama. Os mais citados lá em casa são “JÃO” (João) e “TÔR” (Heitor e Hector).

Quando apontamos ele numa foto e perguntamos “Quem é esse?”, ele rapidamente responde: “EU”

Feriado na serra, dias ensolarados, crianças se divertindo num hotel fazenda, piscina, toboágua, fazendinha, salão de jogos, cinema, baby park, pedalinho, cavalgadas, arvorismo, tirolesa, campo de futebol, vôlei, tênis, piscina térmica para adultos e bebês, atividades infantis de manhã até à noite e baby-sitter cuidando do pequeno. Tudo perfeito para a mamãe relaxar no seu feriado de aniversário, curtir o papai e a criançada se divertir, não é mesmo?
Seria. Se não fossem algumas, digamos assim, adversidades.

Pra começar o climatempo errou. Feio. Anunciou que no domingo abriria o sol e teríamos, pelo menos, 2 dias de tempo bom para curtir nosso hotel fazenda. Mas, não só choveu TODOS os dias, como a temperatura caiu bruscamente e chegamos a pegar 10º graus! Passamos um feriado encapotados e de guarda-chuva.

Alice ainda aproveitou boa parte das instalações do hotel e atividades recreativas. Mas Eric teve que se limitar a um quarto standart e a um parquinho muquirana de brinquedos de plástico quebrados. Vejam só: 3 velocípedes: 2 quebrados. 3 escorregas: só 1 aprovado pra uso. 4 casinhas de boneca: pra quê 4 casinhas??? E sem brinquedos dentro! Os meninos nem entravam. 2 bichinhos-gangorra (que tédio!) e umas mesinhas encardidas com cadeiras. Mas, ao menos, o espaço era fechado e quentinho. E o pequeno, coitado, se sentia na Disney ali. “Finalmente um cantinho pra brincar!” – pensava, na certa. Seus coleguinhas, hóspedes-mirins, tb pareciam não se importar. Por sorte levamos sua bola, alguns brinquedinhos e bolhas de sabão.

No sábado arriscamos um passeio pela feirinha de Teresópolis, shopping e depois almoço no Taberna Alpina. Mas o pequeno foi ficando com sono e tocou o terror no restaurante. Acho que nunca mais nos deixam entrar lá.

No domingo arriscamos uns mergulhos na piscina aquecida. Mas a prometida piscina térmica para bebês não estava exatamente aquecida. E tivemos que ficar com Eric na piscina de adulto mesmo.

No mais, o outro point do pequeno era o restaurante do hotel. Batíamos ponto com ele 3 vezes por dia. E enquanto o papai comia, a mamãe dava comida pro Eric. Depois a mamãe comia e o papai continuava a labuta. O revezamento era constante e ininterrupto. Que inveja das famílias que levaram suas babás!
Ah, lembram que falei lá em cima sobre baby-sitters? Pois é, estávamos num dos hotéis fazenda mais famosos e chiques de Teresópolis. Mas eles NÃO dispunham do serviço de baby-sitter. Não acreditei…

Enfim, ficamos exaustos. Mas acredito que as crianças tenham se divertido. Pra elas tudo é novidade, e mudar de ambiente já garante sua dose de diversão. Alice fez uma amiga, a Thaís, e brincaram no toboágua, piscina aquecida, salão de jogos, andaram a cavalo, fizeram biscoitos, viram filmes no cineminha e participaram de recreações com a tia Vanda, monitora que a Alice ela já conhecia do outro hotel fazenda que fomos no réveillon de 2009/10.
Eric viu uns bichinhos da fazenda, brincou com uns brinquedinhos quebrados, experimentou a piscina térmica de adultos, interagiu com alguns amiguinhos, fez uma bagunça imensa no restaurante do hotel e deu uma boa canseira no papai e na mamãe.

Mas se eu tivesse bola de cristal, juro que não saía do Rio neste feriado….

Lídia x Eric

Posted on: 17/11/2010

12 de novembro. Dia do meu aniversário.
No meio das ligações de felicitações, recebo uma ligação da escola. A professora do Eric queria falar comigo. Gelei.
A gente fica tão tensa nessas horas, imaginando mil tragédias, que a notícia a seguir soou como um refresco no coração tenso de uma mãe: “Eric havia sido mordido no braço mais uma vez. Disputando o MESMO brinquedo. E pela MESMA criança”. Só então descobri mais detalhes da história. Eric ganhou o brinquedo na disputa (a força do meu filho realmente é insuperável), a criança ficou com raiva e retaliou, lhe presenteando com uma bela mordida. Agora o mais chocante: a criança em questão é uma MENINA. E a melhor amiga dele.
Nós já havíamos presenciado o grude que a Lídia tem com o Eric. Mal ele chega na escola, ela já vai pra perto, chamando o “Équi”, oferecendo brinquedos, querendo a atenção do meu pequeno. A professora confirmou isso – era justamente a menina mais chegada a ele. E isso a impressionou também.

Numa hora dessas, não há muito o que fazer. A não ser ensinar ao nosso filho que essas coisas são feias e não se faz. Se a coleguinha reagiu dessa forma, ela está errada. E ele NUNCA deve agir assim. Nem pra se defender. A mãe da menina já foi notificada. E a professora prometeu ficar mais de olho nos dois para evitar este tipo de conflito.

Respirei aliviada. Dos males, o menor.

Que presente de aniversário, hein D. Lídia!?! Acabou de entrar na minha lista negra de pretendentes do Eriquinho.



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  • João Lopes: Silvia (permita-me chamá-la assim), eu não conhecia as coisas lindas (filosóficas de precisão!) que escreve, porém, depois de receber um e-mail d
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  • cleonice: gostaria de receber os protetores de colchaõ traveseiro edredom da casa co alergista como faço para comprar